Saturday, October 16, 2010

A Metamorfose

Desenhos do diário de projecto


Comecei com estas três imagens. Tentei juntá-las, e deu isto:

Visto que esse desenho obviamente não era realizável, tentei torná-lo mais simples


E como tinhamos que fazer uma sequência tentei fazer isto:





















Não resultou muito bem, pelo que o professor de tecnologias me disse para tentar fazer novas peças a partir dos últimos dois. Então tentei e deu umas coisas deste estilo:


Acabei por fazer a minha peça final a partir do 3º desenho desta página.













Tentei separar a peça por partes e fazer uma nova sequência, e deu isto.

Wednesday, October 13, 2010

Relatório da Visita de Estudo ao Museu do Azulejo

1. Introdução
Na sexta-feira, dia 1 de Outubro, fomos ao Museu do Azulejo. A visita de estudo começou por apanharmos o autocarro 718, que nos levou até ao museu. Este museu fica situado no edifício do Convento da Madre Deus.
O objectivo da visita era tomar conhecimento da colecção do Museu, incluindo as suas peças do século XX, e perceber diferentes estilos artísticos.


 2. Descrição da visita
Quando chegámos, vimos um painel de azulejos que representava uma vista panorâmica de Lisboa antes do terramoto de 1755 e o guia esteve a explicar o que estava no painel e qual o local actual que lhe correspondia. Depois juntámo-nos todos no primeiro piso e começou a visita guiada.
Começámos pelas técnicas arcaicas, ou hispano-mouriscas. Estas eram o Alicatado, a Corda-Seca e a Aresta.
No Alicatado eram agrupados pedaços de cerâmica vidrada com diferentes formas e tamanhos cortados com um alicate. Cada pedaço de cerâmica tinha apenas uma cor, e fazia parte de um conjunto multicolorido, que formava o desenho do azulejo. Era muito usada nos séculos XVI e XVII.
Na Corda-Seca a separação das cores era feita abrindo sulcos na peça e enchendo-os de óleo de linhaça e manganez. Desta maneira, evitava que houvesse mistura de cores durante a cozedura. Foi utilizada nos finais do século XV e no inicio do século XVI.
Na técnica da Aresta levantavam-se pequenos muros nas peças para separar as cores. Havia também uma variante em alto-relevo, a chamada técnica do Relevado. Esta técnica é da mesma altura que a técnica da Corda-Seca.
Vimos vários padrões de azulejos alternados com cores diferentes em xadrez, os azulejos Enxaquetados.
E com isto chegámos à técnica da Majólica. Esta técnica teve origem em Itália e veio mais tarde chamar-se Faiança. Esta técnica permitia a pintura dos azulejos sobre a peça já cozida. Depois de cozer a primeira vez, colocava-se esmalte estanífico que era feito à base de óxido de estanho e óxido de chumbo. Esta combinação dava a camada branca do azulejo que na segunda cozedura vitrificava. Com esta técnica o azulejo ia ainda uma terceira vez ao forno para as cores se alterassem e ficassem nos tons desejados.
No interior do convento, o guia esteve a explicar-nos o estilo Barroco. Este estilo incluía nas igrejas grandes quantidades de talha dourada, sendo algumas quase que “forradas a ouro”. Os três factores do Barroco eram a talha dourada, a pintura e os azulejos. As colunas utilizadas eram tortas e carregadas de decorações. Como nessa época o teatro estava muito “na moda”, por toda a Europa faziam-se decorações a “imitar” as peças de teatro, enquanto em Portugal se faziam a “imitar” o aspecto romano. Os azulejos eram encomendados na Holanda porque era o melhor fabricante de azulejos internacional.
Vimos também as figuras avulsas. Estas eram azulejos com apenas uma figura, geralmente simples, que eram utilizados nas cozinhas e em escadarias. O melhor pigmento para as figuras era o cobalto, pelo que era o mais usado. Entre as figuras avulsas Holandesas e Portuguesas havia porém uma certa diferença: enquanto os Holandeses usavam técnicas de desenho e pintura muito leve, os Portugueses imitavam técnicas de pintura como a pintura a óleo. A partir do segundo quarto do século XVIII os Portugueses passaram a fazer o recorte dos azulejos.
Depois vimos painéis de Art Nouveau e, finalmente, passámos à Arte Contemporânea. Falámos de um artista chamado Querubim Lapa, que fez o painel de azulejos que está numa das paredes exteriores da Escola António Arroio.




     3. Conclusão
No conjunto da visita, observámos azulejos desde a época dos Mouros até aos dias actuais. Isto representa uma demonstração das diferentes técnicas usadas em azulejaria.